No Dia Internacional do Amigo, conte a sua história de amizade
São muitas as datas, músicas, poesias, livros e filmes em torno do tema amizade. Porém somente cada pessoa pode identificar a importância dos verdadeiros amigos durante as etapas da sua vida. A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos propõe um desafio para que os valinhenses possam relatar suas boas experiências de amizade, enviando as histórias até o dia 30 de julho, quando se comemora o Dia Internacional do Amigo. A instituição divulgará os relatos em formato de homenagem em suas redes sociais, com destaque para as histórias mais emocionantes.
As pessoas que toparem o desafio poderão enviar vídeos, áudios, fotos, textos via email ou whatsapp, assim a equipe poderá editar os materiais recebidos e realizar a divulgação. Para a Casa da Criança, essa interação valoriza os amigos, a instituição e também é uma forma de apoiar os trabalhos desenvolvidos em toda a sua história ao reunir a força de diversos amigos.
Para Cleusa Bruschi, que atua como voluntária da Casa da Criança há 26 anos, conta que fazer amigos é mais do que estar perto, é contar com pessoas que você confia, além da família.
“Comecei a atuar na instituição no início da fundação, logo toda a minha família estava envolvida também. A minha surpresa foi que, além dos trabalhos imensamente gratificantes, tivemos a alegria de conhecer pessoas maravilhosas, com valores, ideais e propósitos semelhantes aos nossos. Aqui na Casa da Criança fizemos mais que amigos, há muito tempo sentimos que formamos uma grande e verdadeira família. Passamos juntos muitos momentos importantes na instituição como: noites de Natal, aniversários e eventos solidários. Eu pude contar com eles em momentos mais difíceis também. Aqui fiz amigos para a vida inteira, e isso não tem preço. Eu também vou mandar as minhas fotos para o Dia Internacional do Amigo da Casa da Criança. Precisamos valorizar sempre os nossos amigos”, relata Cleusa Bruschi.
Neste período de pandemia a voluntária conta que ficou afastada dos trabalhos. Em novembro do ano passado, teve diagnóstico de COVID-19 e esteve em recuperação por meses. Cleusa recebeu o apoio de dezenas de amigos e agora poderá realizar o seu maior desejo – voltar ao voluntariado, com todo protocolo de saúde. A voluntária estará no Bazar da Casa da Criança que funciona semanalmente, recebendo o público por meio de agendamento, na loja da FEAV ela estará às sextas-feiras, das 16h às 18h, também com todos os protocolos de saúde e segurança.
Os interessados em apoiar a Casa da Criança de Valinhos e participar deste desafio do Dia do Amigo, devem mandar as fotos, vídeos e mensagens no WhatsApp 19- 98163-4893 ou email casadacriancavalinhos@hiway.com.br Para mais informações ligar 19 3871-0546 ou acessar o site casadacriancadevalinhos.org.br.

Com mudas, sementes e produtos doados, a Casa da Criança cultiva em canteiros e vasos temperos, chás e frutas como: cebolinha, hortelã, erva cidreira, alecrim, acerola, maracujá e romã. As crianças participam de todo o processo que envolve a horta, como conta a supervisora dos educadores, Ana Lúcia Freitas Cruz.
“A alimentação não tem só o objetivo de nutrir, mas também de fazer parte da sua história emocional, sem criar dependência de alimentos específicos. Pensamos em um cardápio que pudesse atender a todos da forma nutritiva e agradável. Não proibimos nenhum alimento, mais incentivamos que possam provar uma maior variedade. Há pesquisas que indicam que a criança precisa provar de seis a sete vezes um alimento até a adaptação do paladar. É importante apostar em uma educação alimentar pois tendemos a replicar esses hábitos na vida adulta. Entender o processo e os motivos de escolher melhor os alimentos fazem toda a diferença na saúde, o quanto antes assimilarmos isso mais qualidade de vida teremos”, explica Thais Maciel.
Há dois anos, Elaine Matias Reis, formada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia, atua como educadora no acolhimento institucional da Casa da Criança. A educadora, que também é mãe de uma menina de 12 anos, conta a importância da preparação dos adolescentes no tempo certo, com uma abordagem que ofereça autonomia para eles.
Cuidar do meio ambiente também é evitar os criadouros do mosquito transmissor da dengue. A melhor recomendação para evitar a dengue é impedindo a multiplicação do mosquito transmissor da doença. Práticas sustentáveis como reciclagem, coleta, tratamento, transporte e destino correto dos resíduos contribuem para a saúde do planeta e das pessoas. Evitar o acúmulo de água parada nos reservatórios, recipientes, objetos que não se usa mais contribui para a prevenção da proliferação do mosquito da dengue.
“É preciso ter ciência que não é somente a família que deve proteger a infância e a adolescência. Toda sociedade precisa estar atenta e não se eximir da responsabilidade de denunciar qualquer tipo de maus tratos. Não podemos ser coniventes com condutas que comprometam a integridade humana, principalmente dos que ainda não podem buscar ajuda sozinhos. Cabem aos adultos superar os tabus, agir em defesa da garantia e promoção dos direitos das crianças e adolescentes, orientar e acolher sempre. Disque 100 e denuncie qualquer suspeita”, enfatiza Adriana Simões, coordenadora da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos.
Silvia Assis, valinhense atuante no programa há seis anos, contará aos participantes do evento a sua vivência em acolher crianças de diferentes personalidades e idades. Atualmente, Silvia está no oitavo acolhimento.
A V Semana da Família Acolhedora Valinhense de forma inédita reúne autoridades Valinhenses e especialistas reconhecidos como Dr Sergio Luiz Kreuz, Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Paraná, que fará a palestra no dia 10 de maio, às 19h20, com a tema “Os impactos do trabalho em rede para a efetividade dos Serviços de Acolhimento Familiar, e a implantação dos Serviços de Acolhimento Familiar no Brasil”. No mesmo dia, às 20h10, a co-fundadora e coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar Teto & Afeto de Capivari e do Grupo Capivari de Apoio à Adoção, no interior de São Paulo, Letícia Camargo, realizará a segunda palestra com o tema “Quem pode implantar um Serviço de Acolhimento Familiar?”
Para Maria Helena, o conceito da pintura vai além da composição de cores, elementos geométricos, figurativos e da natureza. As imagens referenciais podem ser captadas de forma particular para cada pessoa. “A criatividade individual revela muito da complexidade da personalidade, do inconsciente e pode ser uma grande aliada na arte e na vida. Identifico isso em cada aluno, durante as aulas e também depois, há relatos emocionantes dos benefícios da prática da pintura na vida de alunos, mesmo após anos do aprendizado. Recomendo que todos possam descobrir por meio da arte o vasto universo que se abre e contribui definitivamente para toda a nossa existência, sobretudo em tempos de adversidades que estamos vivenciando com a pandemia”, explica a professora.
“Eu e meus irmãos tivemos a possibilidade de contar com as oficinas no Janela Aberta, o que fez toda diferença em nossas vidas, pois minha mãe sempre trabalhou duro o dia inteiro, sozinha garantia o sustento da família. A nossa infância foi marcada pelas oficinas de arte, pintura, teatro, música e tantas outras atividades que reforçavam bons valores e ética. Na Casa da Criança estivemos protegidos, longe das ruas, da violência e das drogas. Foi no Janela também que me entusiasmei pela pintura em tela, com a professora Maria Helena. Guardo até hoje os quadros que produzi e principalmente todo carinho, amor e respeito que recebi. Agora, prestes a concluir a faculdade, trabalhando, sigo apoiando a minha mãe com as contas de casa, e penso em me especializar, quem sabe, em auditoria e um dia voltar a pintar quadros também. Caso pudesse, diria às crianças e aos adolescentes para aproveitar cada segundo nas atividades da instituição. Sinto saudades e gratidão pelas oportunidades”, conta a estudante.
Por isso a necessidade de monitorar, e é possível fazer isto sem invadir a privacidade das crianças. No serviço de acolhimento, a equipe de educadores é orientada a fazer uma aproximação saudável do universo das crianças e adolescentes. Através do vínculo afetivo, conversar e procurar saberem o que elas fazer no computador, quais jogos gostam, com quem conversam. Quando o vínculo é estabelecido, isto passa a acontecer de forma natural.