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Como proteger crianças e adolescentes do abuso e exploração sexual

Casa da Criança de Valinhos discute o tema e faz vários alertas preventivos

Em tempos de informação digital, alta tecnologia e inteligência artificial, ainda há a preocupação real e crescente com a proteção das crianças e adolescentes. No dia 18 de maio, ocorrem diversas ações para mobilizar a sociedade sobre a importância do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Nesta semana, a Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos divulgará a campanha “Faça Bonito – proteja as crianças e adolescentes”, que levará um alerta preventivo em prol do amparo à infância.  

A data foi instituída pela Lei Federal 9.970/00, em memória à Araceli Crespo, que aos oito anos, em 18 de maio de 1973, foi vítima de crime hediondo, que apesar da repercussão, segue impune. O objetivo é sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, como previsto no Sistema de Garantia de Direitos no ECA (Lei Federal 8.069/90).

Para a Casa da Criança de Valinhos é preciso ter uma postura incisiva para acabar com a violência sexual contra meninos e meninas que ocorre por meio do abuso sexual intrafamiliar ou interpessoal como na exploração sexual.

“É preciso ter ciência que não é somente a família que deve proteger a infância e a adolescência. Toda sociedade precisa estar atenta e não se eximir da responsabilidade de denunciar qualquer tipo de maus tratos. Não podemos ser coniventes com condutas que comprometam a integridade humana, principalmente dos que ainda não podem buscar ajuda sozinhos. Cabem aos adultos superar os tabus, agir em defesa da garantia e promoção dos direitos das crianças e adolescentes, orientar e acolher sempre. Disque 100 e denuncie qualquer suspeita”, enfatiza Adriana Simões, coordenadora da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos.

8 Medidas preventivas e de proteção

Há diversos caminhos para proteger a infância e adolescência, com medidas preventivas ou mesmo de identificação de um possível abuso. Fique atento às situações:

  1. Acompanhar atentamente a rotina das crianças e adolescentes
  2. Negociar e monitorar os acessos à internet, nas redes sociais e sites
  3. Manter proximidade e diálogos francos, diretos e sem tabus para informar sobre todos os temas
  4. Investigar as alterações repentinas de humor: irritabilidade, crises de choro sem motivação aparente, tristeza, baixa estima ou isolamento social;
  5. Distúrbios do sono podem ser um importante indicativo: Insônia, pesadelos ou sono agitado (terror noturno) e enurese noturna (xixi na cama) são os mais comuns;
  6. Atenção aos distúrbios de alimentação: perda de apetite e até mesmo anorexia e bulimia;
  7. Alterações e dificuldades de aprendizado: queda no rendimento escolar, desinteresse repentino pelos estudos;
  8. Questões ligadas ao corpo: queixas quanto a dores estranhas, medo de ser tocado ou fixação por higiene pessoal.

Onde denunciar
– No Disque 100 ou Disque Denúncia Local;
– Conselho Tutelar;
– Polícia Civil e delegacias especializadas;
– Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal;
– E para crimes na Internet: new.safernet.org.br/denuncie.
Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes é crime. Denuncie!