O Projeto Janela Aberta, da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, realiza ao longo do ano uma série de oficinas de poesia, incluindo a intervenção cultural “Fazendo Poesia”, focada no segmento contemporâneo de rimas e Slam, dentro do universo do Hip-hop. Neste mês, a instituição destaca as celebrações do Dia do Poeta, em 20 de outubro, e do Dia Nacional da Poesia, comemorado em 31 de outubro, reforçando a importância da poesia como ferramenta de expressão e transformação social.
As oficinas “Fazendo Poesia” são conduzidas pelo arte-educador e produtor cultural Johny Henrique, graduado em administração pública pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e sua equipe. O objetivo principal desta oficina é apresentar a “poesia marginal” musicada como ferramenta para construção da autoestima de crianças e adolescentes. Através da poesia e das rimas, os jovens podem expressar suas visões de mundo e reforçar sua identidade e seu reconhecimento enquanto indivíduos com direitos e deveres. A intervenção cultural também utiliza elementos do Hip-hop para fortalecer o senso de pertencimento e a convivência comunitária.
Por meio de dinâmicas de grupo, os participantes têm a oportunidade de recitar poemas autorais, criar rimas coletivamente e aprender padrões de construção poética com base nas sugestões dos próprios educandos.
Benefícios e objetivos da oficina:
- Fomentar o direito de ser;
- Trabalhar a autoestima de crianças e adolescentes;
- Promover a convivência comunitária e saudável;
- Valorizar os saberes dos participantes;
- Apresentar o Hip-hop como ferramenta de enfrentamento de possíveis problemas sociais.
Segundo Lidiane Recco, coordenadora do Projeto Janela Aberta, essas oficinas, realizadas duas vezes ao ano, nos períodos da manhã e tarde, são fundamentais para estimular a expressão e o interesse cultural dos participantes. “A poesia oferece ensinamentos permanentes e recursos que utilizamos diariamente com as crianças. A aceitação e interação nas oficinas são muito marcantes e importantes para todos”, destaca Lidiane.
O arte-educador Johny Henrique explica que a poesia tem o poder de expandir horizontes e sensibilizar crianças e adolescentes.
“O impacto do projeto vai muito além da poesia em si: ele proporciona uma imersão cultural que fortalece a autoestima e estimula a organização coletiva dos jovens, empoderando-os em meio a contextos de vulnerabilidade social. A comunicação com eles se dá de forma orgânica e direta quando se sentem protagonistas no universo da arte e da poesia. Eles percebem o valor de sua atuação e o reconhecimento de sua existência na sociedade.”
O Projeto Janela Aberta faz parte do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social. A Casa da Criança também oferece outros serviços essenciais para a comunidade, como Acolhimento Institucional e Familiar.
Sobre o Dia do Poeta
O Dia do Poeta é celebrado no dia 20 de outubro, enquanto o Dia Nacional da Poesia, comemorado em 31 de outubro, homenageia o nascimento de Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores nomes da poesia brasileira. Essas datas têm como objetivo promover a valorização da poesia e incentivar a leitura, escrita e publicação de obras poéticas.
Para mais informações sobre o Projeto Janela Aberta ou sobre como apoiar e participar das atividades da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, entre em contato pelos telefones (19) 3871-0546 / 3869-5654 ou pelo WhatsApp (19) 99576-6257.

Empresas e líderes que desejam fazer a diferença na vida desses jovens podem encontrar no ciclo de palestras “Profissões que Inspiram” uma oportunidade de impacto social. “As empresas da região podem não apenas compartilhar conhecimento, mas também criar uma rede de apoio e oferecer novas oportunidades para esses adolescentes que já estão recebendo uma preparação valiosa para o futuro, estão dando um passo à frente”, destaca Fabíola Artoni. Executivos interessados em contribuir com o ciclo de palestras podem entrar em contato com a Casa da Criança para participar voluntariamente.
Dentro da Casa, os acolhidos podem utilizar uma quadra poliesportiva com dimensões para futsal e vôlei, equipada com vestiários, iluminação e bebedouros. A estrutura permite que as atividades físicas sejam realizadas com segurança e conforto, incentivando ainda mais a participação dos jovens.
Adriana Simões, coordenadora da instituição, compartilha o sentimento que permeia essa ação: “Nos identificamos com a cultura da alimentação árabe, que valoriza o compartilhamento e a generosidade. Convidar a comunidade para este almoço é, para nós, uma maneira de espalhar bondade e criar laços. É um convite para que cada um possa, ao seu modo, fazer parte desta corrente de amor e solidariedade.”
A nova sala de informática está equipada com mesas, cadeiras, 16 computadores, nobreak, fones de ouvido, datashow e quadro branco, preparada para oferecer oficinas de multimídia para adolescentes e jovens adultos da comunidade. A instituição busca voluntários que possam ministrar oficinas, mesmo que pontuais, abordando temas como profissões, montagem de currículos e busca de oportunidades na internet.
O Acolhimento conta com o apoio dedicado de voluntários como Carolina Ramos, psicóloga e voluntária do Acolhimento da Casa da Criança. Carolina se dedica a compilar e selecionar os momentos mais marcantes da vida das crianças, compondo álbuns que refletem não apenas o crescimento físico, mas também emocional de cada um. “Em conjunto com cada criança, pensamos na melhor forma de guardar esses registros. São fotos da escola, dos amigos e da família sempre que possível. Isso é crucial para que elas possam ressignificar sentimentos e se apropriar de suas histórias, reforçando a autoestima e a esperança para o futuro”, explica Carolina.
ativamente. “Os álbuns são personalizados com desenhos, textos e registros fotográficos de momentos especiais como passeios, almoços, festas e datas comemorativas. O envolvimento dos voluntários é essencial para garantir que todo o processo seja feito com o cuidado individualizado e carinho que essas memórias merecem”, ressalta Adriana.
Parodi, ao finalizar, faz um convite a todos: “Para quem ainda não experimentou a emoção de ser voluntário, especialmente na Casa da Criança, recomendo fortemente que conheçam e colaborem de alguma forma. É um processo altamente gratificante e transformador, não apenas para as crianças, mas para todos nós que fazemos parte dessa jornada.”
Dr. Guimarães destaca que a participação no programa não beneficia apenas as crianças e adolescentes acolhidos, mas também traz vantagens significativas para a comunidade e para as próprias famílias acolhedoras. “A satisfação pessoal gerada por ajudar uma criança ou adolescente a crescer e se desenvolver é extremamente gratificante. Além disso, o fortalecimento dos laços familiares e o ensino de valores como empatia e solidariedade são alguns dos benefícios que as famílias acolhedoras experimentam,” comenta.