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Relatos de quem precisou da Família Acolhedora emocionam a cidade

Morador de Valinhos conseguiu reestruturar a vida familiar durante o apoio do serviço

Com quem contar nos momentos mais adversos da vida? Este foi o questionamento de José Cordeiro, padrasto de duas crianças de Valinhos. Em 2020, quando houve um incidente na casa e o Conselho Tutelar foi acionado, por determinação judicial, as crianças precisaram ficar oito meses sob a guarda de uma Família Acolhedora.

Conforme artigo 34 § 1º do Estatuto da Criança e do Adolescente, a inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos da Lei. Desta forma, as crianças foram encaminhadas ao Acolhimento Familiar de Valinhos e passaram a residir temporariamente com uma família acolhedora, habilitada e cadastrada pelo Serviço, desenvolvido pela Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social do Munícipio.

Para José Cordeiro, empreiteiro de obras, foi um momento de profunda dor para toda a família. No entanto, puderam conhecer um serviço de excelência, que amparou e tranquilizou a todos sobre a segurança e os cuidados que as crianças estavam recebendo.  

“Estávamos vivendo tempos difíceis, em nenhum momento tivemos a intensão de faltar com cuidados ou amor para com as crianças. Foi neste período em que elas ficaram com uma família acolhedora, que conseguimos rever nosso ritmo e estilo de vida para reconquistar o direito de ter a nossa família unida novamente. Foi desesperador ficar sem elas, mas aos poucos, fomos conhecendo o trabalho excelente e sério desenvolvido pela equipe da Casa da Criança, no Família Acolhedora e pela própria família que estava com elas. Vimos como as meninas estavam sendo bem tratadas, enquanto nossa família se reestruturava para recebê-las de volta”, conta José Cordeiro.

Além de poderem se tranquilizar sobre o destino temporário das crianças, a família buscou equilibrar a vida para garantir a guarda das filhas. “Neste tempo, fomos buscar o equilíbrio financeiro, espiritual e psicológico. Hoje, priorizamos muito mais os três pilares da vida: Deus, família e trabalho. Quero ver os meus filhos formados em universidade, com os nossos bons valores, que vem desta nossa família mesmo. Hoje temos paz, harmonia, união, confiança e fé. A nossa construtora cresceu de forma impressionante e comprovada. Temos mais de 120 funcionários, em 40 obras e somos respeitados em todos os lugares. Assim acreditamos construir não somente casas e edifícios, mas apoiamos tantas outras famílias a terem a sua dignidade garantida também”, comemora o construtor.    

O recado que José Cordeiro deixa aos integrantes do Serviço de Acolhimento Familiar confirma o objetivo do trabalho de garantir o bem-estar de todos os envolvidos. “Temos gratidão à família que acolheu as nossas crianças, pedimos que todos sigam cuidando bem dos pequenos, como se fossem seus próprios filhos. Para quem, por ventura, precisar passar pelo que passamos, podemos dizer para se acalmar primeiro, conhecer o acolhimento familiar, buscar ajuda psicológica, espiritual e claro buscar melhorar, mudar de verdade a vida familiar, para ter essa satisfação que tivemos, de unir novamente a nossa família, de forma ainda mais forte e protegida”.

Os interessados em obter mais informações, apoiar e fazer parte como Família Acolhedora  podem entrar em contato por e-mail: familiaccava@gmail.com, através do telefone (19) 3829-3410 ou WhatsApp (19) 98367-0113.