19 3871 0546 / 3869 5654
casadacriancavalinhos@hiway.com.br

Acolhimento Familiar

Cuidado, sensibilidade e apoio emocional no desacolhimento familiar

O desacolhimento familiar é um momento marcante dentro do Serviço de Acolhimento Familiar da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos. Ele ocorre quando a criança, após um período sendo cuidada por uma família acolhedora, retorna ao convívio da família de origem ou é adotada por uma nova família definitiva. Esse processo representa o encerramento de um ciclo importante na vida da criança e da família acolhedora, sendo uma etapa natural e esperada dentro do acolhimento. É um momento de transição que exige cuidado, sensibilidade e apoio emocional.

A equipe do serviço de acolhimento familiar da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos realizou um encontro especial com uma família acolhedora para celebrar o encerramento de mais um ciclo de acolhimento. A criança em questão está em processo de adoção, o que marca uma nova fase em sua trajetória. Os responsáveis do Serviço relatam que para a acolhida, trata-se de um momento muito especial, repleto de esperança e novos começos. Já para a família acolhedora, é hora de se despedir, com o coração cheio de amor, por ter cumprido sua missão de forma acolhedora, afetiva e responsável.

A família acolhedora tem um papel fundamental no processo em que atua com a criança. A instituição registra que além de oferecer um lar temporário, a família acolhedora proporciona afeto, segurança e estabilidade emocional enquanto a situação da criança é avaliada e encaminhada pela rede de proteção. É graças a esse cuidado que a criança pode seguir adiante mais fortalecida, com vínculos saudáveis e com mais chances de se desenvolver plenamente em sua nova realidade familiar. A presença dessas famílias é, portanto, essencial para que o acolhimento cumpra seu papel humanizado e protetivo.

Casados há 13 anos, Camila e Renato Barbati têm uma filha, Luíza, de 5 anos, e estão há 9 anos no Serviço de Acolhimento Familiar. Ambos estão em processo de conclusão do quinto acolhimento. “Temos o acolhimento familiar como uma missão, na qual aprendemos muito com cada criança e história que chega para nós. Ser o guarda-chuva no momento de tempestade, é um privilégio que temos, poder proporcionar a uma criança esse convívio em família durante essa tempestade nos faz redefinir o amor incondicional”, avalia Camila.

Também apontam que é necessário cuidar dos sentimentos que ficam nas famílias acolhedoras após o desacolhimento. A despedida de uma criança que esteve sob seus cuidados por semanas ou meses pode trazer uma mistura de emoções: alegria pela conquista da criança, tristeza pela separação, saudade e até sensação de vazio. No entanto, a equipe do Serviço garante que as memórias afetivas serão perpetuadas positivamente.

“A parte mais difícil é o desacolhimento, o momento de ir embora. Mesmo sabendo desde o início que um dia essa criança terá sua situação resolvida, e que essa separação é iminente, é um desafio muito grande. O que conforta nosso coração é saber que enviaremos uma criança em uma situação melhor do que quando ela chegou. Saber que ela levará consigo um pouquinho de nós, de nossos valores e princípios, e até mesmo manias, e de igual forma, sempre fica um pedacinho dela conosco, há uma grande troca durante o processo. Isso tudo nos proporciona o sentimento de dever cumprido”, ressalta Camila. “Este desacolhimento está sendo um sonho para toda a família acolhedora”, acrescenta Renato Barbati.

Por isso, o Serviço de Acolhimento Familiar se compromete não apenas com o bem-estar das crianças, mas também com o cuidado emocional das famílias que as acolhem. Cuidar de quem cuida é parte indispensável do trabalho. “Compreendo que faz parte do nosso trabalho cuidar das famílias acolhedoras, proporcionar momentos em que elas possam se fortalecer para passar pela etapa em que uma criança vai embora. A família precisa se sentir amparada e cuidada para que, posteriormente, possa acolher outras crianças. Cuidar do coletivo de Famílias Acolhedoras é possibilitar que o Serviço siga pronto para receber novas crianças. É possibilitar momentos de trocas e afetos”, destaca Camila Forster, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos.

Esses encontros de despedida, como o realizado recentemente, são momentos de celebrar a jornada vivida, agradecer à família acolhedora e fortalecer os laços entre todos os envolvidos. São ocasiões marcadas pelo afeto, pela empatia e pela certeza de que uma rede de cuidado está funcionando em benefício da criança. A parceria entre a equipe técnica e as famílias acolhedoras é o que torna possível um acolhimento cheio de amor, respeito e dignidade, sempre com o objetivo de garantir às crianças o direito de crescer em uma família, com segurança e afeto.

Leia mais

Casa da Criança participa de evento sobre acolhimento familiar

Representantes do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos participaram na segunda semana de agosto do evento “Acolhimento Familiar: Fortalecendo Laços, Construindo Futuros”, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, voltado à divulgação e ao fortalecimento dessa modalidade de acolhimento. A iniciativa reuniu autoridades, representantes do Conselho Nacional de Assistência Social e profissionais de diferentes regiões que atuam na execução do serviço em todo o país.     

Durante as sessões, foram tratados os temas e os avanços do acolhimento familiar como marco político. Houve forte preocupação com a necessidade de uma mobilização social incessante para engajar novas famílias na política de acolhimento como uma estrutura de política pública.

Os participantes destacaram que proporcionar relações familiares a crianças e adolescentes no contexto de sua vulnerabilidade e fornecer-lhes cuidado resulta em um desenvolvimento saudável. O vínculo amoroso que se constrói dentro dessa situação é citado como um dos fatores mais cruciais no desenvolvimento emocional e social do indivíduo.

A professora Ana Lucia Campos, especialista em neurodesenvolvimento, ressaltou a importância do ambiente familiar para o crescimento saudável. Segundo ela, “é preciso o diálogo, o sentir o afeto e permitir o movimento. Alterações na conectividade impactam diretamente o caminho da criança”. Ela também alertou para a resistência de algumas famílias em aderir ao serviço: “As famílias não podem ter medo de acolher. Quando compreendem a importância do apego seguro e das conexões no desenvolvimento cognitivo e emocional, entendem também o valor de abrir espaço em suas casas para acolher.”

Entre os principais entraves à ampliação do serviço, foram apontadas questões orçamentárias e culturais. Foi apontado o estranhamento ainda existente em relação à prática do acolhimento familiar, indicando a necessidade de aproximação entre a política pública e a comunidade.

Camila Forster, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, comentou sobre os obstáculos enfrentados. “Ainda encontramos resistência e muitos mitos sobre as crianças acolhidas, o que acaba afastando possíveis famílias. Precisamos lembrar que são crianças que, apesar das violências sofridas, carregam potencial de vida. A questão do apego costuma ser uma barreira: como cuidar e depois deixar ir? Mas quando priorizamos a criança e sua trajetória, conseguimos compreender a importância de ela estar inserida em um ambiente familiar”, afirmou.

Camila também destacou a relevância da participação no evento como parte do processo contínuo de capacitação da equipe, com foco no aprimoramento da prática e no fortalecimento do serviço oferecido em Valinhos.

Leia mais

Dia Mundial do Acolhimento Familiar mobiliza a cidade

No dia 31 de maio é celebrado o Dia Mundial do Acolhimento Familiar, uma data que reconhece a importância das famílias que, com amor e responsabilidade, abrem as portas de suas casas para acolher temporariamente crianças e adolescentes afastados de seus lares por medida de proteção. Mais do que uma comemoração, essa data é um convite à reflexão sobre o valor do cuidado, da empatia e da solidariedade com aqueles que vivem situações de vulnerabilidade.

No Brasil, essa prática é prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Lei nº 8.069/1990, e tem sido cada vez mais estimulada como uma forma prioritária de proteção. O acolhimento familiar se baseia no princípio de que toda criança tem o direito de crescer em ambiente familiar, sendo uma alternativa mais individualizada e afetuosa.

“Nesta data queremos reforçar a necessidade de ampliar o número de famílias acolhedoras, de conscientizar e incentivar novos cuidadores além de fomentar políticas públicas que garantam os direitos de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade”, destaca Karen Battaglin, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar de Valinhos.

Na Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, o Serviço de Acolhimento Familiar iniciou em dezembro de 2014, sendo um dos pilares essenciais no cuidado e proteção da infância. O programa visa garantir que crianças em situação de risco possam viver em um ambiente familiar, afetivo e seguro, enquanto suas famílias de origem recebem acompanhamento para que possam se reestruturar. Ao contrário de instituições tradicionais de acolhimento, a proposta oferece uma vivência mais próxima do cotidiano familiar, o que contribui significativamente para o desenvolvimento emocional e social da criança.

As famílias acolhedoras passam por um rigoroso processo de seleção, capacitação e acompanhamento contínuo por uma equipe técnica especializada. Esse suporte é fundamental para garantir que o acolhimento aconteça com qualidade e que tanto a criança quanto a família acolhedora se sintam amparadas durante todo o processo. O vínculo construído nesse período, mesmo sendo temporário, pode deixar marcas positivas para toda a vida. “O acompanhamento da equipe técnica do Serviço de Acolhimento é fundamental no processo de Acolhimento, pois auxilia a compreender as necessidades das crianças e podemos atender e direcioná-las conforme suas vivências e valores, sem esse suporte o trabalho seria bem mais desafiador”, afirma Myrian Arndt, que ao lado do marido Wesley Dias, participam do Serviço de Acolhimento Familiar.

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos acredita que acolher é um ato de amor transformador. Por isso, valoriza e incentiva a participação da comunidade nesse importante trabalho de proteção à infância. Celebrar o Dia Mundial do Acolhimento Familiar é também reconhecer o esforço e a dedicação dessas famílias que, com coragem e sensibilidade, contribuem para um futuro mais digno para tantas crianças.

Leia mais

Acolhimento não é punição nem abandono. É proteção.

Ao pensar em uma criança ou adolescente afastado da família e vivendo em um abrigo, muitos ainda associam essa situação à ideia de punição, abandono ou mesmo de um fim triste. Mas essa visão está distante da realidade do acolhimento institucional, medida de proteção prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tem como objetivo justamente amparar e cuidar de quem mais precisa.

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos oferece um lar temporário e afetuoso para crianças e adolescentes em situação de risco, vítimas de negligência ou violência, enquanto a Justiça avalia as possibilidades de reintegração familiar ou encaminhamento para adoção. “O acolhimento não é punição nem abandono. É proteção. É um espaço onde as feridas são cuidadas com amor, com escuta, com respeito e acolhimento real”, explica Adriana Simões, coordenadora da instituição.

Ela lembra que o acolhimento só ocorre após decisão judicial ou em situações emergenciais, quando o Conselho Tutelar entende que a permanência da criança com a família representa risco à sua integridade. “É um momento delicado, em que precisamos garantir proteção e segurança. O objetivo é que a criança retorne ao convívio familiar assim que possível”, afirma.

Segundo Adriana, nem toda criança acolhida foi abandonada. Na maioria dos casos, os motivos estão ligados a violência doméstica, negligência ou incapacidade temporária dos responsáveis em exercer o cuidado. O acolhimento, portanto, é uma resposta humanizada a uma violação de direitos, nunca uma sentença ou um fim.

“É muito comum que as crianças se sintam culpadas, como se elas fossem o motivo da separação da família. Nosso trabalho é mostrar que a culpa não é delas e reconstruir sua autoestima”, diz. Essa reconstrução acontece por meio de uma equipe multidisciplinar que atua no dia a dia da instituição, oferecendo uma rotina estruturada e individualizada, apoio emocional, escuta, cuidado e, sobretudo, respeito à história de cada criança. Psicólogo, assistente social, pedagoga, educadores e voluntários formam uma rede de proteção que faz toda a diferença.

Contudo, o preconceito ainda é um desafio. Crianças e adolescentes acolhidos, especialmente os mais velhos, muitas vezes enfrentam o estigma social e o julgamento externo. Isso afeta sua autoestima e seu senso de pertencimento. Por isso, Adriana reforça a importância de mudar o olhar da sociedade sobre o acolhimento. “Precisamos entender que o abrigo é uma oportunidade. Uma chance para a criança se fortalecer e voltar para um lar – seja o de origem, o de parentes ou uma nova família por meio da adoção”, defende.

A ajuda da comunidade é fundamental

Adriana destaca que a sociedade tem um papel essencial nessa transformação: acolher, respeitar, apoiar e participar. “O voluntariado é uma forma linda de ajudar. Pode ser diretamente com as crianças, ou em outras ações, como ajudar em eventos, digitar notas fiscais, doar recursos ou tempo”, exemplifica.

A coordenadora faz um convite à população de Valinhos: “Venham conhecer a Casa. Deixem de lado os preconceitos e vejam o acolhimento como ele é: um ato de amor. Quem conhece, entende. E quem entende, apoia.”

Leia mais

Vivências da Família Acolhedora ganham destaque em exposição no Shopping Valinhos

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos realiza a segunda edição da exposição fotográfica itinerante Tecendo Novas Histórias, que estará em cartaz no Shopping Valinhos entre os dias 9 e 12 de maio. A mostra antecede a IX Semana da Família Acolhedora Valinhense e tem como objetivo dar visibilidade à história e à importância do Serviço de Acolhimento Familiar no município.

A exposição conta com cerca de 30 fotos inéditas conceituais, organizadas em “varais fotográficos” montados em estruturas de exposição. Os registros, feitos pela própria equipe técnica e pelas famílias acolhedoras, retratam o dia a dia, os vínculos afetivos e os aprendizados compartilhados no ambiente do acolhimento familiar.

“A proposta é sensibilizar a comunidade, aproximando o público da realidade do Serviço e promovendo uma compreensão mais humanizada sobre essa política pública essencial. A exposição convida o visitante a enxergar, com delicadeza e profundidade, o cotidiano de crianças acolhidas e das famílias que abrem suas casas e corações para o acolhimento”, explica Karen Battaglin, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar de Valinhos.

Para a instituição além de celebrar histórias marcadas por afeto e transformação, a mostra também cumpre um papel estratégico de divulgação do programa Família Acolhedora, buscando atrair novos participantes e ampliar a rede de acolhimento no município.

A exposição seguirá em itinerância após sua passagem pelo shopping, como forma de alcançar mais pessoas e reforçar o convite para que a comunidade participe ativamente da Semana da Família Acolhedora, evento que integra o calendário oficial de Valinhos por meio da Lei Municipal nº 5.429/2017.

IX Semana da Família Acolhedora

A abertura oficial do evento ocorrerá no dia 13 de maio, às 19h, durante a Sessão Plenária na Câmara Municipal de Valinhos. A programação continua no dia 14 de maio, a partir das 14h, na Faculdade Anhanguera Valinhos, com uma tarde dedicada a debates e reflexões sobre o acolhimento familiar. O encerramento será no dia 15 de maio, às 19h, com uma roda de conversa sobre “Saúde Mental em Crianças e Adolescentes: um diálogo com cuidadoras(es) e profissionais. O encontro contará também com depoimentos de famílias acolhedoras, que compartilharão suas experiências no serviço.

Programação: 

  • 13/05 – 19h – Plenária da Câmara Municipal de Valinhos – Abertura oficial com autoridades e o presidente da Casa da Criança, Gustavo Toniatti.
  • 14/05 – a partir das 14h – Faculdade Anhanguera Valinhos – Debates e reflexões: com as presenças da secretária de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, Célia Leão, do promotor de Justiça, Dr. Márcio Clóvis Guimarães, e da assistente social Sara Luvisotto. 
  • 15/05 – 19 h – Roda de conversa, sob o tema “Saúde Mental em Crianças e Adolescentes: um diálogo com cuidadoras(es) e profissionais”, com a psicóloga e doutora em Psicologia, Juliana dos Santos Corbett e o depoimento de uma Família Acolhedora. 
Leia mais

Casa da Criança promove a IX Semana da Família Acolhedora

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos promoverá, nos próximos dias 13, 14 e 15 de maio, a IX Semana da Família Acolhedora Valinhense, reforçando o compromisso da comunidade com a proteção da infância e adolescência. Instituída no calendário pela Lei nº 5.429, de 27 de abril de 2017, o evento tem como objetivo principal promover o cuidado, a conscientização e a divulgação da política pública do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora no município.

“A Semana da Família Acolhedora faz parte do calendário de eventos da cidade e o propósito consiste em divulgar a política pública executada pela instituição Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos”, destaca Karen Battaglin, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar, da Casa da Criança.

A abertura oficial do evento será realizada no dia 13 de maio, às 19h, durante a Sessão Plenária na Câmara Municipal de Valinhos, com a fala de Gustavo Toniatti, presidente da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos.

A programação segue no dia 14 de maio, a partir das 14h, nas dependências da Faculdade Anhanguera Valinhos, com uma tarde de debates e reflexões. Os destaques ficam por conta das presenças da Secretária de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, Célia Leão, que apresentará a importância do acolhimento familiar como política pública, e do promotor de Justiça, Dr. Márcio Clóvis Guimarães, que abordará a relevância do acolhimento familiar para o município. A assistente social Sara Luvisotto, que há 18 anos atua nos Serviços da Alta Complexidade do Sistema Único da Assistência Social na cidade de São Paulo, sendo também coordenadora de projetos apoiando a implantação, formação e supervisão de Serviços de Acolhimento em todo Brasil, também contribuirá com sua experiência, trazendo importantes aspectos sobre o tema.

Encerrando a programação, no dia 15 de maio, às 19h, será realizada uma roda de conversa sobre o tema “Saúde Mental em Crianças e Adolescentes: um diálogo com cuidadoras(es) e profissionais”, conduzida pela psicóloga e doutora em psicologia Juliana dos Santos Corbett. O momento também contará com depoimentos emocionantes de famílias acolhedoras que compartilham suas vivências no serviço.

A Semana da Família Acolhedora é uma iniciativa que visa sensibilizar a sociedade sobre a necessidade do cuidado, proteção e um lar temporário a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, fortalecendo a rede de apoio e ampliando o alcance dessa política pública essencial. As vagas são limitadas e podem ser reservadas por meio do link disponibilizado pela rede social da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos. “Participe da Semana da Família Acolhedora e venha se emocionar com relatos de histórias empáticas que transformaram vidas. Cada um de nós pode e deve fazer a diferença”, conclui Karen Battaglin.

Programação: 

  • 13/05 – 19h – Plenária da Câmara Municipal de Valinhos – Abertura oficial com autoridades e o presidente da Casa da Criança, Gustavo Toniatti.
  • 14/05 – a partir das 14h – Faculdade Anhanguera Valinhos – Debates e reflexões: com as presenças da secretária de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, Célia Leão, do promotor de Justiça, Dr. Márcio Clóvis Guimarães, e da assistente social Sara Luvisotto. 
  • 15/05 – 19 h – Roda de conversa, sob o tema “Saúde Mental em Crianças e Adolescentes: um diálogo com cuidadoras(es) e profissionais”, com a psicóloga e doutora em Psicologia, Juliana dos Santos Corbett e o depoimento de uma Família Acolhedora. 

Inscrições limitadas disponíveis por meio do link na rede social da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos.

Leia mais

Célia Leão avalia importância do Serviço de Acolhimento Familiar 

Em um mundo onde as situações de vulnerabilidade se tornam cada vez mais desafiadoras, iniciativas de acolhimento familiar se destacam como um farol de esperança. O Serviço de Acolhimento Familiar, oferecido pela Casa da Criança e do Adolescente em parceria com a Prefeitura Municipal de Valinhos, tem transformado a vida de muitas crianças e adolescentes, oferecendo a elas a oportunidade de crescer em um ambiente familiar cheio de cuidado e amor, mesmo em momentos de crise. Porém, para que esse serviço seja ampliado, é essencial o engajamento de mais famílias dispostas a abrir suas portas para aqueles que mais precisam.

Em contato com Célia Leão, Secretária de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, ela reforça a importância desse acolhimento e como a comunidade pode contribuir para fortalecer essa rede de apoio.

Confira a entrevista e descubra como você também pode fazer a diferença.

Qual a importância do Serviço de Acolhimento Familiar para crianças e adolescentes da cidade em situação de vulnerabilidade?

O Serviço de Acolhimento Familiar é essencial para que as crianças e adolescentes afastados temporariamente de suas famílias possam se desenvolver em um ambiente familiar onde suas necessidades individuais sejam atendidas e cuidadas, em um ambiente mais próximo possível ao de uma vivência em família.

Como a Secretaria atua nestas frentes com o Serviço de Acolhimento Familiar?   

Quando fomos convidados pelo Prefeito Franklin para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, um dos grandes e maiores pedidos dele, foi de fortalecermos os programas e projetos voltados para a proteção e garantia de direitos das crianças e adolescentes. Hoje a pasta atua como corresponsável pelo Serviço de Acolhimento Familiar que é uma política pública. A Secretaria possui termo de colaboração com a Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos que executa o Serviço de Acolhimento Familiar. Nós atuamos diretamente no acompanhamento da execução do Serviço, no monitoramento da prestação de contas e no pagamento das bolsas auxílio às famílias que estão acolhendo.

Como a senhora salienta a importância deste Serviço, quais são os benefícios desse modelo humanizado?

As crianças que são acolhidas no seio de uma família têm ganhos psicológicos e emocionais superiores às crianças institucionalizadas, principalmente pela personalização e cuidados individualizados e isso por si só já é um grande motivo para que esse Serviço seja priorizado e tenha cada vez mais adesão de munícipes.

Como a comunidade pode contribuir para fortalecer o Serviço de Acolhimento Familiar, além de se tornar uma família acolhedora?

A comunidade pode nos ajudar na divulgação do Serviço, participando de eventos e relatando a seus conhecidos as experiências exitosas que temos tido no acolhimento familiar de crianças e adolescentes.

Como a senhora entende que o Serviço pode ampliar o número de famílias acolhedoras e fortalecer o serviço na cidade?

Entendemos que a divulgação é super importante, o boca a boca ainda tem se mostrado a melhor     estratégia de divulgação, por isso quanto mais pessoas conhecerem o serviço e conversarem sobre ele mais chances temos de ter novas famílias acolhedoras na nossa cidade.

Como a Secretaria analisa os benefícios para todos os envolvidos (famílias e crianças)?

Só vemos benefícios no Serviço, para as crianças que apesar de estarem separadas de suas famílias ainda conseguem viver em um ambiente familiar e ter o seu desenvolvimento socioemocional melhor preservado, as famílias acolhedoras pela formação de vínculo criado e a certeza que estão contribuindo para a formação de indivíduos que merecem ser cuidados e respeitados como pessoas em situação de desenvolvimento e terão a certeza que seu amor está sendo multiplicados.

Célia Leão, deixe uma mensagem aos moradores de Valinhos.

Gostaríamos de deixar uma mensagem para cada pessoa que ler esse material e que se sinta tocada pela situação das crianças e adolescentes afastadas de suas famílias, busque conhecer o Serviço e os benefícios que ele tem para as crianças e adolescentes de nossa cidade, elas merecem uma nova oportunidade de ressignificar a relação familiar com novas referências e você pode ajudá-las. O Prefeito Franklin inciou uma nova gestão a partir de 1º de janeiro de 2025, e um dos grandes compromissos deste governo é a proteção e garantia de direitos para nossas crianças e adolescentes de Valinhos. Este será o norte ao longo de toda gestão.

Seja você também uma Família Acolhedora 

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, em parceria com a Secretária Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação, convida mais famílias a participarem dessa iniciativa transformadora. Ao se inscrever no Serviço de Acolhimento Familiar, você pode fazer parte dessa corrente do bem e ajudar a construir um futuro melhor para crianças e adolescentes. Os interessado podem entrar  em contato pelo e-mail familiaccava@gmail.com, telefone (19) 3829-3410, WhatsApp (19) 98367-0113.

Leia mais

Janeiro Branco: a importância da saúde mental por meio do Serviço de Acolhimento Familiar

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos celebra um marco especial: uma nova família está capacitada para atuar no Serviço de Acolhimento Familiar. A conquista ganha ainda mais relevância neste Janeiro Branco, campanha nacional que convida todos a refletirem sobre a saúde mental e o cuidado emocional. A cor branca, nesta campanha, simboliza uma nova história a ser escrita, livre de preconceitos, tal como as famílias acolhedoras oferecem a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade: um lar temporário, uma nova oportunidade para enfrentar as tempestades e reconstruir vidas.

Para Myrian Arndt, assistente social, e seu marido Wesley Dias, professor e administrador, tornar-se uma Família Acolhedora é mais do que um gesto de solidariedade; é um chamado para transformar vidas. Após três anos de experiência profissional, atuando como assistente social no mesmo Serviço de Acolhimento Familiar de Valinhos, hoje trabalhando em outra instituição, e confirmando suas reflexões pessoais, o casal decidiu abrir as portas de sua casa e coração para acolher quem precisa.

“Percebemos o impacto positivo dessa modalidade e sentimos que estávamos prontos. Pensamos bastante, e decidimos que ao invés de adotar apenas uma criança, poderíamos ajudar várias em diferentes momentos de suas vidas”, explica Myrian.

Acolhimento que transforma: um compromisso com a saúde mental

O Serviço de Acolhimento Familiar da Casa da Criança vai além de oferecer um lar temporário. O acompanhamento psicossocial apoia tanto as crianças quanto as famílias acolhedoras, para apoiar o equilíbrio emocional e desenvolvimento saudável. Myrian destaca:

“A capacitação deste Serviço nos prepara para entender as necessidades das crianças e lidar com as complexidades de suas histórias. Também é uma oportunidade de formar uma rede de apoio com outras famílias, essencial para compartilhar vivências únicas dessa jornada. Mesmo conhecendo Acolhimento Familiar, eu e meu esposo fizemos questão de participar de todas as etapas”.

Myrian e Wesley, que não possuem filhos, decidiram não estabelecer um perfil específico para o acolhimento. Para eles, a missão é acolher: “Quem vier será bem-vindo. Queremos ser o guarda-chuva que protege durante a tempestade e ajudar a criar um ambiente seguro, amoroso e cheio de esperança pelo tempo necessário para eles”, compartilha Myrian.

Janeiro Branco: saúde mental é prioridade para todos

A atuação das Famílias Acolhedoras reforça a importância de cuidar da saúde mental das crianças, oferecendo um ambiente estável e afetuoso. Neste “Janeiro Branco”, a Casa da Criança destaca o impacto positivo que a solidariedade e o acolhimento familiar podem ter na reconstrução de histórias de vida.

Myrian, que já experimentou o acolhimento em sua própria vida, em uma modalidade informal, quando recebeu um importante apoio temporário, reflete sobre o ciclo de apoio e retribuição. “Agora, somos nós que queremos ser esse porto seguro para quem precisa. Acredito que cada criança acolhida transforma não apenas sua vida, mas também a de quem acolhe. Quem pode e ainda não atua como Família Acolhedora está realmente perdendo tempo”.

Seja você também uma Família Acolhedora

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, convida mais famílias a participarem dessa iniciativa transformadora. Ao se inscrever no Serviço de Acolhimento Familiar, você pode fazer parte dessa corrente do bem e ajudar a construir um futuro melhor para crianças e adolescentes. 

 

Leia mais

Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos promove palestras em empresas

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, por meio de sua equipe do Serviço de Acolhimento Familiar, reforça sua missão social promovendo palestras em empresas da região para conscientizar sobre a importância do voluntariado e o impacto do acolhimento familiar. Em novembro, colaboradores da Chem-Trend terão a oportunidade de assistir a uma palestra sobre os processos formativos do voluntariado e o trabalho da Família Acolhedora na cidade.

Com equipe especializada e experiência consolidada no terceiro setor, o Serviço de Acolhimento Familiar está à disposição para levar essas palestras gratuitamente a outras empresas e instituições. A abordagem combina informações sobre a atuação da Família Acolhedora e reflexões sobre o voluntariado como força de transformação social. O que abre espaço para o diálogo e a sensibilização para o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

O valor do voluntariado no Brasil

Voluntariado é mais que uma ação, é um compromisso com a sociedade. De acordo com a Lei nº 9.608/1998, que regulamenta o trabalho voluntário no Brasil, as organizações do terceiro setor têm um marco legal que oferece segurança e transparência nas atividades desenvolvidas. Segundo o IBGE, em 2019, cerca de 7,6 milhões de brasileiros realizaram algum tipo de trabalho voluntário, reforçando o papel fundamental dessas iniciativas para o desenvolvimento social.

Família Acolhedora: solidariedade e acolhimento

A participação de famílias acolhedoras é essencial para o Serviço de Acolhimento Familiar. Embora as famílias recebam um auxílio financeiro, o papel é essencialmente voluntário, pois exige um compromisso genuíno em oferecer amor, segurança e estabilidade a crianças e adolescentes temporariamente afastados de suas famílias de origem. “Esse trabalho é, antes de tudo, um ato de solidariedade e de amor, onde a motivação principal é transformar histórias e proporcionar um ambiente seguro para as crianças e adolescentes. A missão das famílias acolhedoras vai além de qualquer auxílio financeiro, sendo baseada no desejo de ajudar e ressignificar vidas”, explica Karen Battaglin, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar.

O acolhimento familiar é um processo estruturado e reconhecido, em que a equipe técnica da instituição acompanha e apoia as famílias, visando o retorno das crianças às suas famílias de origem ou, em último caso, à adoção. Cada passo é monitorado para garantir que tanto as crianças quanto as famílias acolhedoras recebam o suporte necessário para uma experiência segura e positiva.

Agende uma palestra gratuita

Empresas e instituições interessadas em receber as palestras do Serviço de Acolhimento Familiar podem agendar gratuitamente estas ações. As palestras abordam desde o papel do voluntariado até a relevância do acolhimento familiar, tudo com a expertise de uma equipe dedicada e com vivência prática no terceiro setor.

Seja uma Família Acolhedora

O Serviço de Acolhimento Familiar, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, está em constante busca por famílias dispostas a fazer a diferença. Se você sente o chamado para transformar vidas, participe da próxima capacitação. Para mais informações ou para agendar uma consulta informativa, entre em contato pelo e-mail familiaccava@gmail.com, telefone (19) 3829-3410, WhatsApp (19) 98367-0113 ou visite o site www.casadacriancaedoadolescente.org.br.

Leia mais

Acolhimento Familiar em Valinhos: Uma chamada para novas Famílias Voluntárias

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, por meio do Serviço de Acolhimento Familiar, realiza um trabalho essencial para transformar a vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Neste mês, a equipe concluiu processos importantes com algumas crianças que estavam acolhidas, marcando o início de novos capítulos em suas histórias.

O Serviço de Acolhimento Familiar visa acolher temporariamente crianças em famílias acolhedoras cadastradas no serviço, enquanto a equipe técnica trabalha para possibilitar o retorno dessas crianças à sua família de origem, família extensa, ou, em último caso, encaminhamento para adoção. Recentemente, após meses de dedicação e esforço, duas crianças (de 2 e 3 anos) foram reintegradas às suas famílias. Este processo envolveu um intenso trabalho com a família, rompendo ciclos de violência e criando novas oportunidades para as crianças.

As crianças foram atendidas de forma sistemática e dentro de sua compreensão entenderam o processo no qual vivenciaram nestes meses de acolhimento. Conforme relata a equipe do Serviço de Acolhimento Familiar, neste caso, as crianças demonstraram felicidade em retornar à sua família, que as receberam com zelo e muito afeto. A equipe técnica continua a acompanhar e atender essas famílias para garantir que nenhuma violação de direitos ocorra novamente.

A psicóloga do Serviço de Acolhimento Familiar, Camila Forster Marques, explica: “Nem sempre é possível o retorno à família de origem. Nestes casos, trabalhamos também com a família extensa (tia, tio, avós, primos) para que a criança possa ser recebida em um ambiente saudável e seguro, ressignificando sua história e construindo novos vínculos.”

O Papel Fundamental das Famílias Acolhedoras

As famílias acolhedoras desempenham um papel crucial nesse processo, oferecendo cuidados diários, acolhendo angústias e proporcionando um ambiente respeitoso e afetivo durante o período de acolhimento, momento em que as crianças e adolescentes mais precisam de acompanhamento e apoio.
Estar em um ambiente de acolhimento familiar proporciona um desenvolvimento pleno e integral das crianças e adolescentes.

Como se tornar uma Família Acolhedora

Em Valinhos, o serviço é executado pela Casa da Criança e Adolescente de Valinhos, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social. Para mais informações sobre o Serviço e a capacitação, agende uma visita ou entre em contato pelo e-mail familiaccava@gmail.com, telefone (19) 3829-3410, WhatsApp (19) 98367-0113.

Leia mais