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O papel do psicólogo na Casa da Criança de Valinhos

Leia a entrevista completa no Jornal de Valinhos

O papel do psicólogo na Casa da Criança de Valinhos

No dia 27 de agosto, é comemorado no Brasil o Dia Nacional do Psicólogo

No dia 27 de agosto de 1962, passou a vigorar a Lei 4.119, com o reconhecimento oficial da Psicologia como profissão. Por esta razão, no Brasil, no dia 27 de agosto é comemorado o Dia Nacional do Psicólogo. A Casa da Criança de Valinhos conta com a atuação diária de três psicólogos, sendo um em cada serviço: Acolhimento, Janela Aberta e Família Acolhedora.

Desde março deste ano, Gabriel de Sousa Vieira deixou de ser educador da instituição para atuar diretamente como psicólogo, nas frentes do acolhimento para as crianças e adolescentes.

“Ser psicólogo em um serviço de acolhimento é um desafio diário. Nós recebemos crianças e adolescentes machucados pela vida, e cabe a nós ajudá-los a se reestruturar, a descobrir que existem novas possibilidades e a construir um futuro melhor. A psicologia oferece os recursos para lidar com os sentimentos destas crianças, a compreender suas dificuldades e potencialidades, e assim oferecer o suporte necessário em um momento tão difícil e prepará-los para a vida”, afirma Gabriel, formado em Psicologia pela Universidade São Francisco, de Campinas, salientando ainda que, além dos acolhidos, o trabalho também é feito junto aos educadores.

Psicólogos da Casa da Criança (Taynara Cristina de Souza, Gabriel Sousa Vieira, Laisla Gaspar Souza)

Trabalhar em uma instituição que, há 27 anos, zela pelo acolhimento e auxilia na formação de crianças e adolescentes é uma satisfação pessoal e profissional para Gabriel. “As crianças chegam até nós devido a situações de violação de direitos, como casos de violência ou negligência. Neste contexto, o psicólogo deve acolher esta criança, dar espaço para seus sentimentos, ajudar a lidar com o seu sofrimento e oferecer novas perspectivas de vida que os tire deste ciclo de violações”, ressalta o psicólogo.

Colaborador da Casa da Criança há três anos, Gabriel faz questão de destacar que nenhum caso é perdido por mais complexa que seja a situação. E a recompensa sempre aparece. “É difícil citar um único caso de sucesso, mas sem dúvida não há nada mais gratificante do que encontrar com um ex-acolhido, já na vida adulta, que tenha conseguido superar as adversidades e esteja levando sua vida de forma digna. Sempre que isso acontece temos a sensação de dever cumprido.”