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Casa da Criança de Valinhos

Atividades nas férias do Janela Aberta

Durante o mês de julho, a Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos promove uma programação especial voltada aos inscritos do Projeto Janela Aberta – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, com atividades que motivam reflexões sobre temas essenciais ao desenvolvimento humano.

Aproveitando as datas comemorativas do mês, a entidade explica que as ações foram planejadas para proporcionar experiências enriquecedoras, abordando questões como cidadania, direitos humanos, diversidade cultural e sustentabilidade. A proposta central é estimular a consciência crítica das crianças e adolescentes, fortalecendo seu senso de pertencimento e responsabilidade com o mundo ao seu redor.

Cidadania, sustentabilidade e direitos humanos

A partir do Dia da Cidadania, celebrado em 1º de julho, o fio condutor das atividades se volta para a construção de uma sociedade mais justa, empática e participativa. A instituição informa que a cidadania é trabalhada não apenas no contexto dos direitos civis e políticos, mas também como uma prática cotidiana que envolve respeito às diferenças, valorização da diversidade e cuidado com o meio ambiente. Assim, os temas abordados ao longo do mês se conectam entre si e ampliam a noção de cidadania para além do conceito tradicional, incluindo a valorização do conhecimento, da cultura, da natureza e das relações humanas.

“Trabalhar temas como cidadania, direitos humanos e sustentabilidade com crianças e adolescentes é fundamental para formar cidadãos conscientes, que entendem seu papel na sociedade e o impacto de suas ações no mundo. Nosso objetivo é oferecer não apenas momentos de lazer durante as férias, mas oportunidades reais de crescimento pessoal, fortalecimento de vínculos e transformação social. Cada atividade é pensada para inspirar, acolher e motivar nossos jovens a construírem um futuro mais justo e solidário”, avalia a coordenadora do Janela Aberta, Lidiane Recco.

As atividades propõem ainda o reconhecimento da importância da juventude como agente de transformação social. Incentivam o desenvolvimento de competências e habilidades que preparam os jovens para os desafios da vida em comunidade, do mercado de trabalho e do exercício da cidadania. O estímulo à leitura, à criatividade, à expressão por meio da música e da escrita, bem como à valorização das identidades culturais, contribui para a construção de uma autoestima saudável e de um olhar mais sensível e engajado com a realidade.

Programação:

Dia 1º de julho – Dia da Cidadania – Atividades e reflexões sobre cidadania, diversidade, direitos humanos e sustentabilidade.

Dia 8 – Dia Nacional da Ciência – Experiências e contextualização histórica e futurista.

Dia 13 – Dia do Estatuto da Criança e do Adolescente – Atividades lúdicas para ampliar a  compreensão sobre direitos e deveres previstos no ECA.

Dia 13 – Dia Mundial do Rock – Atividades musicais práticas como ferramenta de expressão, identidade e fortalecimento de vínculos sociais.

Dia 15 – Dia Mundial das Competências dos Jovens – Atividades dinâmicas de reconhecimento à importância da capacitação de jovens para o universo do trabalho, da cidadania e dos projetos de vida.

Dia 17 – Dia de Proteção às Florestas – Ações de ampliação de consciência social, ambiental e cidadã, fortalecendo valores de cuidado, responsabilidade e pertencimento em relação à natureza, à comunidade e ao próprio futuro.

Dia 18 – Dia Internacional Nelson Mandela – Contextualização histórica e reflexões sobre a sociedade contemporânea.

Dia 25 – Dia da Mulher Negra Latino-Americana – Atividades de valorização da identidade, cultura, direitos e histórias.

Dia 25 – Dia Nacional do Escritor – Atividades artísticas para motivar a imaginação, criatividade e gosto pela leitura e escrita.

Dia 30 – Dia Internacional da Amizade – Atividades de fortalecimento de vínculos de amizade, respeito mútuo e cooperação.

 

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Dia Mundial do Acolhimento Familiar mobiliza a cidade

No dia 31 de maio é celebrado o Dia Mundial do Acolhimento Familiar, uma data que reconhece a importância das famílias que, com amor e responsabilidade, abrem as portas de suas casas para acolher temporariamente crianças e adolescentes afastados de seus lares por medida de proteção. Mais do que uma comemoração, essa data é um convite à reflexão sobre o valor do cuidado, da empatia e da solidariedade com aqueles que vivem situações de vulnerabilidade.

No Brasil, essa prática é prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Lei nº 8.069/1990, e tem sido cada vez mais estimulada como uma forma prioritária de proteção. O acolhimento familiar se baseia no princípio de que toda criança tem o direito de crescer em ambiente familiar, sendo uma alternativa mais individualizada e afetuosa.

“Nesta data queremos reforçar a necessidade de ampliar o número de famílias acolhedoras, de conscientizar e incentivar novos cuidadores além de fomentar políticas públicas que garantam os direitos de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade”, destaca Karen Battaglin, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar de Valinhos.

Na Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, o Serviço de Acolhimento Familiar iniciou em dezembro de 2014, sendo um dos pilares essenciais no cuidado e proteção da infância. O programa visa garantir que crianças em situação de risco possam viver em um ambiente familiar, afetivo e seguro, enquanto suas famílias de origem recebem acompanhamento para que possam se reestruturar. Ao contrário de instituições tradicionais de acolhimento, a proposta oferece uma vivência mais próxima do cotidiano familiar, o que contribui significativamente para o desenvolvimento emocional e social da criança.

As famílias acolhedoras passam por um rigoroso processo de seleção, capacitação e acompanhamento contínuo por uma equipe técnica especializada. Esse suporte é fundamental para garantir que o acolhimento aconteça com qualidade e que tanto a criança quanto a família acolhedora se sintam amparadas durante todo o processo. O vínculo construído nesse período, mesmo sendo temporário, pode deixar marcas positivas para toda a vida. “O acompanhamento da equipe técnica do Serviço de Acolhimento é fundamental no processo de Acolhimento, pois auxilia a compreender as necessidades das crianças e podemos atender e direcioná-las conforme suas vivências e valores, sem esse suporte o trabalho seria bem mais desafiador”, afirma Myrian Arndt, que ao lado do marido Wesley Dias, participam do Serviço de Acolhimento Familiar.

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos acredita que acolher é um ato de amor transformador. Por isso, valoriza e incentiva a participação da comunidade nesse importante trabalho de proteção à infância. Celebrar o Dia Mundial do Acolhimento Familiar é também reconhecer o esforço e a dedicação dessas famílias que, com coragem e sensibilidade, contribuem para um futuro mais digno para tantas crianças.

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Acolhimento não é punição nem abandono. É proteção.

Ao pensar em uma criança ou adolescente afastado da família e vivendo em um abrigo, muitos ainda associam essa situação à ideia de punição, abandono ou mesmo de um fim triste. Mas essa visão está distante da realidade do acolhimento institucional, medida de proteção prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tem como objetivo justamente amparar e cuidar de quem mais precisa.

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos oferece um lar temporário e afetuoso para crianças e adolescentes em situação de risco, vítimas de negligência ou violência, enquanto a Justiça avalia as possibilidades de reintegração familiar ou encaminhamento para adoção. “O acolhimento não é punição nem abandono. É proteção. É um espaço onde as feridas são cuidadas com amor, com escuta, com respeito e acolhimento real”, explica Adriana Simões, coordenadora da instituição.

Ela lembra que o acolhimento só ocorre após decisão judicial ou em situações emergenciais, quando o Conselho Tutelar entende que a permanência da criança com a família representa risco à sua integridade. “É um momento delicado, em que precisamos garantir proteção e segurança. O objetivo é que a criança retorne ao convívio familiar assim que possível”, afirma.

Segundo Adriana, nem toda criança acolhida foi abandonada. Na maioria dos casos, os motivos estão ligados a violência doméstica, negligência ou incapacidade temporária dos responsáveis em exercer o cuidado. O acolhimento, portanto, é uma resposta humanizada a uma violação de direitos, nunca uma sentença ou um fim.

“É muito comum que as crianças se sintam culpadas, como se elas fossem o motivo da separação da família. Nosso trabalho é mostrar que a culpa não é delas e reconstruir sua autoestima”, diz. Essa reconstrução acontece por meio de uma equipe multidisciplinar que atua no dia a dia da instituição, oferecendo uma rotina estruturada e individualizada, apoio emocional, escuta, cuidado e, sobretudo, respeito à história de cada criança. Psicólogo, assistente social, pedagoga, educadores e voluntários formam uma rede de proteção que faz toda a diferença.

Contudo, o preconceito ainda é um desafio. Crianças e adolescentes acolhidos, especialmente os mais velhos, muitas vezes enfrentam o estigma social e o julgamento externo. Isso afeta sua autoestima e seu senso de pertencimento. Por isso, Adriana reforça a importância de mudar o olhar da sociedade sobre o acolhimento. “Precisamos entender que o abrigo é uma oportunidade. Uma chance para a criança se fortalecer e voltar para um lar – seja o de origem, o de parentes ou uma nova família por meio da adoção”, defende.

A ajuda da comunidade é fundamental

Adriana destaca que a sociedade tem um papel essencial nessa transformação: acolher, respeitar, apoiar e participar. “O voluntariado é uma forma linda de ajudar. Pode ser diretamente com as crianças, ou em outras ações, como ajudar em eventos, digitar notas fiscais, doar recursos ou tempo”, exemplifica.

A coordenadora faz um convite à população de Valinhos: “Venham conhecer a Casa. Deixem de lado os preconceitos e vejam o acolhimento como ele é: um ato de amor. Quem conhece, entende. E quem entende, apoia.”

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Aos 84 anos, voluntária do Janela Aberta revela laço transformador entre arte e infância

Humildade nas palavras e muito talento para transmitir sua experiência às crianças do Projeto Janela Aberta da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos. Formada em Artes, aos 84 anos, Eunice dos Santos Vaz compartilha todo o seu conhecimento com os alunos que frequentam a Oficina das Artes da instituição. “Na arte não tem certo ou errado. Cada um tem o seu dom. Nas minhas aulas, eu preparo um questionário, onde as crianças escrevem o que querem aprender. Pode ser uma pintura com guache, um desenho com lápis de cor. Para a próxima aula, por exemplo, eu fiz o desenho de uma janela e deixarei eles livres para desenharem o que eles queiram ver ao amanhecer após abrirem aquela janela”, conta a professora, que reside com a filha há pouco mais de sete meses em Valinhos.

Eunice nasceu em Santos e, por mais de 30 anos, faz trabalho voluntário, principalmente com crianças. “Em Santos, por muitos anos, eu trabalhei na alfabetização de crianças de pais analfabetos nas comunidades mais pobres. Quando vim para Valinhos, comecei a procurar e encontrei a Casa da Criança e Adolescente, onde me identifico muito. O acolhimento é fantástico. As crianças estão felizes e se comunicam através do olhar. São educadas e parecem que estão gostando das aulas”, destaca Eunice, que dá aulas às terças-feiras, das 15h às 16h30.

Na apostila dos alunos, que frequentam a Oficina das Artes, consta a seguinte frase: “A Arte existe porque a vida não basta”, do escritor e poeta maranhense, Ferreira Gullar, falecido em 2016. “Transmito a eles que a arte é uma maneira de expressão e que, através dela, a gente conhece a história de muitos povos. O meu trabalho é de formiguinha. Costumo dizer que não sou artista, eu ensino arte”.

Amizade com o Rei Pelé

Viúva há 18 anos, Eunice conta um fato curioso da época em que morava em Santos. “Há muitos anos nós convivemos com o Pelé, após ele parar com o futebol. Ele jogava tênis com meu marido no Clube Internacional de Regatas, lá em Santos, onde nós éramos sócios. Eu tenho até uma capa de raquete do meu marido que ele assinou. Eu comentei isso na primeira aula e os alunos ficaram eufóricos e curiosos. Tive que levar e mostrar pra eles verem a assinatura do Pelé. Ele assinava Edson Pelé.”

Eunice fala com orgulho dos seus 84 anos e do trabalho voluntário que realiza no Janela Aberta. “O maior exemplo que posso dar é a minha idade. Aos 84 anos, eu consigo fazer tudo isso porque Deus me deu o privilégio de ter saúde. Enquanto estou lúcida, saudável e com disponibilidade, por que não ajudar? Quando você quer, você pode. E eu quero compartilhar o meu conhecimento com muito amor para que as crianças possam aproveitar a vida. Eu não sei quem está ganhando mais, eles ou eu, pois o retorno que recebo é maravilhoso”, finaliza.

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Vivências da Família Acolhedora ganham destaque em exposição no Shopping Valinhos

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos realiza a segunda edição da exposição fotográfica itinerante Tecendo Novas Histórias, que estará em cartaz no Shopping Valinhos entre os dias 9 e 12 de maio. A mostra antecede a IX Semana da Família Acolhedora Valinhense e tem como objetivo dar visibilidade à história e à importância do Serviço de Acolhimento Familiar no município.

A exposição conta com cerca de 30 fotos inéditas conceituais, organizadas em “varais fotográficos” montados em estruturas de exposição. Os registros, feitos pela própria equipe técnica e pelas famílias acolhedoras, retratam o dia a dia, os vínculos afetivos e os aprendizados compartilhados no ambiente do acolhimento familiar.

“A proposta é sensibilizar a comunidade, aproximando o público da realidade do Serviço e promovendo uma compreensão mais humanizada sobre essa política pública essencial. A exposição convida o visitante a enxergar, com delicadeza e profundidade, o cotidiano de crianças acolhidas e das famílias que abrem suas casas e corações para o acolhimento”, explica Karen Battaglin, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar de Valinhos.

Para a instituição além de celebrar histórias marcadas por afeto e transformação, a mostra também cumpre um papel estratégico de divulgação do programa Família Acolhedora, buscando atrair novos participantes e ampliar a rede de acolhimento no município.

A exposição seguirá em itinerância após sua passagem pelo shopping, como forma de alcançar mais pessoas e reforçar o convite para que a comunidade participe ativamente da Semana da Família Acolhedora, evento que integra o calendário oficial de Valinhos por meio da Lei Municipal nº 5.429/2017.

IX Semana da Família Acolhedora

A abertura oficial do evento ocorrerá no dia 13 de maio, às 19h, durante a Sessão Plenária na Câmara Municipal de Valinhos. A programação continua no dia 14 de maio, a partir das 14h, na Faculdade Anhanguera Valinhos, com uma tarde dedicada a debates e reflexões sobre o acolhimento familiar. O encerramento será no dia 15 de maio, às 19h, com uma roda de conversa sobre “Saúde Mental em Crianças e Adolescentes: um diálogo com cuidadoras(es) e profissionais. O encontro contará também com depoimentos de famílias acolhedoras, que compartilharão suas experiências no serviço.

Programação: 

  • 13/05 – 19h – Plenária da Câmara Municipal de Valinhos – Abertura oficial com autoridades e o presidente da Casa da Criança, Gustavo Toniatti.
  • 14/05 – a partir das 14h – Faculdade Anhanguera Valinhos – Debates e reflexões: com as presenças da secretária de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, Célia Leão, do promotor de Justiça, Dr. Márcio Clóvis Guimarães, e da assistente social Sara Luvisotto. 
  • 15/05 – 19 h – Roda de conversa, sob o tema “Saúde Mental em Crianças e Adolescentes: um diálogo com cuidadoras(es) e profissionais”, com a psicóloga e doutora em Psicologia, Juliana dos Santos Corbett e o depoimento de uma Família Acolhedora. 
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Maio Laranja e Feira de Ciências movimentam a Casa da Criança de Valinhos durante o mês de maio

Durante o mês de maio, a Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos promove uma programação especial por meio do Projeto Janela Aberta, em destaque para a campanha nacional “Maio Laranja”, em referência ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio). A iniciativa busca conscientizar a população sobre esse tema, com diversas ações voltadas à proteção, escuta ativa e fortalecimento dos direitos da infância e juventude.

A campanha é realizada em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação do município, e envolve atividades educativas, lúdicas e formativas com o objetivo de ampliar a rede de proteção e o acolhimento aos jovens atendidos pela instituição.

Ao longo do mês, as crianças e adolescentes participam de rodas de conversa, contação de histórias, leitura de livros temáticos, jogos e dinâmicas que abordam o direito à segurança, à proteção e à liberdade de expressão. Uma das atividades propostas é a criação de desenhos e ilustrações que representam lugares e situações em que se sentem seguros, estimulando o diálogo e o reconhecimento de sinais de alerta.

Para Lidiane Recco, coordenadora do Projeto Janela Aberta, a prevenção ao abuso e à exploração infantil constitui uma pauta de relevância inquestionável, que deve ser tratada de forma contínua ao longo de todo o ano. “A proteção integral de crianças e adolescentes não pode, em hipótese alguma, ser negligenciada. Somente por meio da atuação conjunta e comprometida é possível assegurar um ambiente seguro, acolhedor e propício ao pleno desenvolvimento. Essa diretriz representa um dos pilares fundamentais de nossa atuação permanente.”

Sobre o Maio Laranja

O mês de maio é amplamente reconhecido em todo o território nacional como o Maio Laranja, período voltado à conscientização, prevenção e enfrentamento do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes. O dia 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, conforme estabelece a Lei Federal nº 9.970/2000, com a finalidade de sensibilizar e engajar a sociedade brasileira na defesa dos direitos desse público.

Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, os índices são preocupantes: milhões de crianças, em diversas partes do mundo, sofrem algum tipo de abuso, seja de natureza sexual, física ou emocional. No contexto brasileiro, centenas de crianças são vítimas de exploração sexual diariamente. No entanto, uma parcela significativa dessas ocorrências não é formalmente registrada, em razão do estigma social e do silêncio que ainda cercam o tema.

Feira de Ciências

Encerrando a programação de maio, a Casa da Criança e do Adolescente realizará no dia 31 a Feira de Ciências do Projeto Janela Aberta, com o tema “Ciência e Sustentabilidade: Transformando o Mundo com Criatividade”. O evento é voltado para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e terá duração de três horas, proporcionando um espaço de aprendizado e experimentação por meio de atividades práticas e interativas.

A feira incluirá a construção de robôs com materiais recicláveis, como papelão e garrafas PET, além de oficinas sobre a decomposição de resíduos e os efeitos das mudanças climáticas. Experimentos simples, como a simulação do ciclo da água, a criação de vulcões em erupção e a purificação de água com materiais acessíveis, também fazem parte da programação. Com isso, a instituição reafirma seu compromisso com o desenvolvimento integral dos jovens, estimulando a curiosidade científica, a consciência ambiental e o pensamento crítico de forma criativa e inclusiva.

“A Feira de Ciências tem como missão despertar o interesse pelas ciências e pela sustentabilidade desde cedo. As atividades foram pensadas para unir prática, diversão e aprendizado, além de desenvolver valores essenciais como o cuidado com o planeta e a criatividade, já que eles irão apresentar algo que eles aprenderam e construíram durante as atividades e compartilhando conhecimento com as pessoas próximas a eles”, explica Lidiane Recco.

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Valorização e reconhecimento da atuação das mulheres na Casa da Criança

Em março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, uma data histórica que simboliza a luta pela valorização e pelos direitos das mulheres. Na Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, a data ganha uma relevância ainda maior, ao destacar o papel essencial das mulheres na garantia dos direitos das crianças e adolescentes da cidade.

Historicamente, as mulheres sempre desempenharam funções essenciais no cuidado e bem-estar familiar, muitas vezes sem o devido reconhecimento. A invisibilidade do trabalho feminino é uma questão abordada, inclusive, em vestibulares, refletindo uma realidade que continua a gerar discussões e reflexões por todo o Brasil. Dados do IBGE demonstram que as mulheres representam 51,2% da população brasileira. No mercado de trabalho, 43,3% das mulheres estão empregadas, sendo que 26% delas são chefes de família. Além disso, as mulheres têm mostrado uma crescente participação no ensino superior, representando 58,5% das matrículas, um reflexo claro do esforço contínuo para alcançar uma educação de qualidade.

Na Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, 35 mulheres e 11 homens formam a equipe que trabalha incansavelmente para garantir o bem-estar e os direitos das crianças e adolescentes. A maior parte dessa equipe é composta por mulheres, que somam forças para transformar vidas e oferecer um futuro melhor para a cidade. Confira a distribuição:

  • Serviço de Acolhimento Institucional: 22 mulheres (73%) e 8 homens (27%)
  • Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Janela Aberta: 10 mulheres (91%) e 1 homem (9%)
  • Serviço de Acolhimento Familiar: 3 mulheres (60%) e 2 homens (40%)
  • Voluntariado: 180 mulheres (75%) e 60 homens (25%), inscritos.

Para a instituição, esses números evidenciam o esforço diário das mulheres, que desempenham papéis fundamentais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Registram assim que elas são profissionais dedicadas, cuidadoras, educadoras e voluntárias que, com sensibilidade e comprometimento, lidam com situações delicadas na vida de crianças e adolescentes.

Empoderamento Feminino

Adriana Simões, coordenadora da Casa da Criança e do Adolescente, destaca a importância do empoderamento feminino, especialmente das mães, para que elas acreditem em si mesmas e busquem relacionamentos saudáveis e respeitosos, não abusivos. “A representatividade das mulheres nas áreas profissional, política e social é crucial para a segurança e qualidade de vida das famílias. Garantir os direitos das mulheres é essencial para a construção de uma sociedade mais igualitária e com melhores oportunidades para todos”, afirma Adriana.

Ela também reforça que o trabalho das mulheres na Casa da Criança vai além de funções administrativas e técnicas, refletindo diretamente a missão da instituição: “As mulheres que trabalham conosco traduzem a nossa missão institucional, que é oferecer um espaço de proteção, educação e cidadania para crianças, adolescentes e suas famílias.”

Os serviços da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, como o Serviço de Acolhimento Institucional, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e o Serviço de Acolhimento Familiar, são realizados em parceria com a Prefeitura Municipal de Valinhos, por meio da Secretária Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação. Para obter mais informações e apoiar a instituição, entre em contato pelos telefones (19) 3871-0546 / 3869-5654.

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Casa da Criança lança campanha do Bolo de Páscoa com solidariedade e sabor

A Páscoa já está próxima e, como todos os anos, a Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos inicia a sua tradicional campanha do Bolo de Páscoa, com um toque especial de arte e solidariedade. Este ano, a instituição conta com a colaboração do publicitário Ronaldo Buzato, que assina a arte exclusiva do Bolo de Páscoa, uma deliciosa tradição que já conquistou a cidade e, mais uma vez, tem como objetivo arrecadar fundos para garantir a continuidade dos importantes serviços prestados pela Casa da Criança.

Há décadas, essa ação tem sido um dos pilares financeiros da instituição, ajudando a compor o orçamento necessário para o desenvolvimento de três projetos essenciais: Janela Aberta, Família Acolhedora e Acolhimento Institucional. Com o slogan “Sonho de Páscoa”, a campanha reflete os valores desse período tão simbólico, incentivando a comunidade a contribuir e fazer a diferença na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

A Páscoa é um momento de renovação e caridade, e a Casa da Criança faz a conexão direta com esses sentimentos ao oferecer uma oportunidade saborosa e solidária: a venda do Bolo de Páscoa, recheado com gotas de chocolate, que tem produção garantida pela Bauducco. Este ano, a novidade é que o produto conta com uma embalagem e design exclusivas, que prometem agradar aos mais diversos gostos.

“A Páscoa é um momento de união, renovação e doação. Cada Bolo de Páscoa vendido representa um gesto de carinho e comprometimento com as crianças e adolescentes da nossa instituição. Estamos muito felizes em contar com o apoio da comunidade valinhense para mais uma campanha que, além de proporcionar uma deliciosa experiência, ajuda a manter nossos projetos em andamento e a transformar vidas”, afirma a coordenadora da Casa da Criança, Adriana Simões.

O valor de cada unidade do Bolo de Páscoa é R$ 33,00, e a receita será integralmente revertida para a manutenção dos projetos da Casa da Criança. As vendas já estão em andamento e podem ser feitas em diversos pontos espalhados pela cidade. Além disso, os interessados podem adquirir o bolo diretamente na instituição até a semana da Páscoa ou enquanto durar o estoque.

 

Os serviços da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, como o Serviço de Acolhimento Institucional, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e o Serviço de Acolhimento Familiar, são realizados em parceria com a Prefeitura Municipal de Valinhos, por meio da Secretária Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação. Para obter mais informações e apoiar a instituição, entre em contato pelos telefones (19) 3871-0546 / 3869-5654.

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Ser voluntário na Casa da Criança é encontrar a felicidade

O Dia Internacional da Felicidade, celebrado em 20 de março, tem como propósito refletir sobre a importância da felicidade na vida das pessoas. A definição de felicidade, no entanto, vai além das conquistas pessoais ou momentos de prazer momentâneos. Como destacou o escritor Érico Veríssimo no romance “Olhai os Lírios do Campo” (1938): “Felicidade é a certeza de que nossa vida não está se passando inutilmente”.

Esse conceito é exemplificado de maneira clara por pessoas que dedicam seu tempo e energia a fazer o bem para os outros, como os voluntários da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos. “É inexplicável o bem-estar emocional que sentimos ao fazer o bem ao próximo. É a oportunidade de doar meu tempo em busca de uma sociedade mais justa. E a gente recebe muito mais do que doa”, ressalta Wanda Dini, que está na Casa da Criança há 22 anos e comanda o grupo de voluntários da instituição, que atualmente conta com 240 cadastrados.

Para o voluntariado da instituição, a felicidade, que surge quando se pratica o bem, transcende o ato em si e gera um impacto profundo e duradouro no cotidiano das pessoas. A cada ação altruísta, a sensação de felicidade cresce, pois ao ajudar o outro, a pessoa também se sente mais conectada ao mundo ao seu redor. É uma felicidade que é compartilhada, não individualizada, criando uma rede de positividade que se espalha por aqueles que se envolvem nesse tipo de prática. “Existem os hormônios da felicidade. Por esta razão, ser voluntário beneficia a saúde física também. Ficamos mais resistentes às doenças. Isso é cientificamente comprovado”, argumenta Eliana Stromberg, voluntária da Casa da Criança há quatro anos, e que também trabalha para grandes empresas dando palestras sobre “Felicidade Corporativa”.

Solidariedade e empatia

No caso dos voluntários da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, o prazer de contribuir para o bem-estar das crianças e adolescentes não apenas proporciona uma sensação de realização pessoal, mas também gera um ambiente mais harmônico e solidário. Esse tipo de trabalho exige dedicação e empatia, mas os voluntários frequentemente relatam que a felicidade que sentem ao ver o sorriso de uma criança ou ao perceber o impacto positivo de suas ações vai muito além de qualquer recompensa material. “Aqui oferecemos um olhar amoroso e de muito respeito às crianças e aos adolescentes. Eles se sentem acolhidos. O trabalho dos voluntários impacta a todos. Procuramos fazer com que a infância dessas crianças seja repleta de felicidade”, destaca Camila Marques, psicóloga da Família Acolhedora.

Em termos práticos para a palestrante, a felicidade gerada pela ação voluntária reflete diretamente na qualidade de vida das pessoas. A alegria de contribuir com o bem-estar de alguém cria um ciclo positivo que beneficia tanto quem recebe ajuda quanto quem a oferece. Isso pode levar a uma maior sensação de propósito e satisfação pessoal, criando um ambiente mais saudável e uma vida mais rica em significado. “A Ciência diz que fazer o bem aos outros contribui para a nossa própria felicidade nos dando um sentido maior e um significado para nossas vidas”, afirma Eliana Stromberg.

Para se juntar ao time de voluntários da Casa da Crianças, e desfrutar deste de sentimento de felicidade, é simples. Basta entrar em contato e fazer o cadastro. E se engana quem acredita que esta ação precisa ser somente presencial. “Busque uma maneira de ser voluntário. Não precisa estar presente aqui na Casa da Criança. Pode ser dentro da sua casa e no seu tempo”, explica Wanda Dini.

Os serviços da Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, como o Serviço de Acolhimento Institucional, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e o Serviço de Acolhimento Familiar, são realizados em parceria com a Prefeitura Municipal de Valinhos, por meio da Secretária Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação. Para obter mais informações e apoiar a instituição, entre em contato pelos telefones (19) 3871-0546 / 3869-5654, pelo WhatsApp (19) 99576-6257.

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Célia Leão avalia importância do Serviço de Acolhimento Familiar 

Em um mundo onde as situações de vulnerabilidade se tornam cada vez mais desafiadoras, iniciativas de acolhimento familiar se destacam como um farol de esperança. O Serviço de Acolhimento Familiar, oferecido pela Casa da Criança e do Adolescente em parceria com a Prefeitura Municipal de Valinhos, tem transformado a vida de muitas crianças e adolescentes, oferecendo a elas a oportunidade de crescer em um ambiente familiar cheio de cuidado e amor, mesmo em momentos de crise. Porém, para que esse serviço seja ampliado, é essencial o engajamento de mais famílias dispostas a abrir suas portas para aqueles que mais precisam.

Em contato com Célia Leão, Secretária de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, ela reforça a importância desse acolhimento e como a comunidade pode contribuir para fortalecer essa rede de apoio.

Confira a entrevista e descubra como você também pode fazer a diferença.

Qual a importância do Serviço de Acolhimento Familiar para crianças e adolescentes da cidade em situação de vulnerabilidade?

O Serviço de Acolhimento Familiar é essencial para que as crianças e adolescentes afastados temporariamente de suas famílias possam se desenvolver em um ambiente familiar onde suas necessidades individuais sejam atendidas e cuidadas, em um ambiente mais próximo possível ao de uma vivência em família.

Como a Secretaria atua nestas frentes com o Serviço de Acolhimento Familiar?   

Quando fomos convidados pelo Prefeito Franklin para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação de Valinhos, um dos grandes e maiores pedidos dele, foi de fortalecermos os programas e projetos voltados para a proteção e garantia de direitos das crianças e adolescentes. Hoje a pasta atua como corresponsável pelo Serviço de Acolhimento Familiar que é uma política pública. A Secretaria possui termo de colaboração com a Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos que executa o Serviço de Acolhimento Familiar. Nós atuamos diretamente no acompanhamento da execução do Serviço, no monitoramento da prestação de contas e no pagamento das bolsas auxílio às famílias que estão acolhendo.

Como a senhora salienta a importância deste Serviço, quais são os benefícios desse modelo humanizado?

As crianças que são acolhidas no seio de uma família têm ganhos psicológicos e emocionais superiores às crianças institucionalizadas, principalmente pela personalização e cuidados individualizados e isso por si só já é um grande motivo para que esse Serviço seja priorizado e tenha cada vez mais adesão de munícipes.

Como a comunidade pode contribuir para fortalecer o Serviço de Acolhimento Familiar, além de se tornar uma família acolhedora?

A comunidade pode nos ajudar na divulgação do Serviço, participando de eventos e relatando a seus conhecidos as experiências exitosas que temos tido no acolhimento familiar de crianças e adolescentes.

Como a senhora entende que o Serviço pode ampliar o número de famílias acolhedoras e fortalecer o serviço na cidade?

Entendemos que a divulgação é super importante, o boca a boca ainda tem se mostrado a melhor     estratégia de divulgação, por isso quanto mais pessoas conhecerem o serviço e conversarem sobre ele mais chances temos de ter novas famílias acolhedoras na nossa cidade.

Como a Secretaria analisa os benefícios para todos os envolvidos (famílias e crianças)?

Só vemos benefícios no Serviço, para as crianças que apesar de estarem separadas de suas famílias ainda conseguem viver em um ambiente familiar e ter o seu desenvolvimento socioemocional melhor preservado, as famílias acolhedoras pela formação de vínculo criado e a certeza que estão contribuindo para a formação de indivíduos que merecem ser cuidados e respeitados como pessoas em situação de desenvolvimento e terão a certeza que seu amor está sendo multiplicados.

Célia Leão, deixe uma mensagem aos moradores de Valinhos.

Gostaríamos de deixar uma mensagem para cada pessoa que ler esse material e que se sinta tocada pela situação das crianças e adolescentes afastadas de suas famílias, busque conhecer o Serviço e os benefícios que ele tem para as crianças e adolescentes de nossa cidade, elas merecem uma nova oportunidade de ressignificar a relação familiar com novas referências e você pode ajudá-las. O Prefeito Franklin inciou uma nova gestão a partir de 1º de janeiro de 2025, e um dos grandes compromissos deste governo é a proteção e garantia de direitos para nossas crianças e adolescentes de Valinhos. Este será o norte ao longo de toda gestão.

Seja você também uma Família Acolhedora 

A Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, em parceria com a Secretária Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação, convida mais famílias a participarem dessa iniciativa transformadora. Ao se inscrever no Serviço de Acolhimento Familiar, você pode fazer parte dessa corrente do bem e ajudar a construir um futuro melhor para crianças e adolescentes. Os interessado podem entrar  em contato pelo e-mail familiaccava@gmail.com, telefone (19) 3829-3410, WhatsApp (19) 98367-0113.

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